O zunzum chegava ao seu apogeu. A fábrica de massas italianas, ali mesmo da vizinhança, começou a trabalhar, engrossando o barulho com o seu arfar monótono de máquina a vapor. As corridas até à venda reproduziam-se, transformando-se num verminar constante de formigueiro assanhado.
A véspera do natal havia chegado. Fernanda e sua família, como sempre passavam o natal lá em casa. Nós fazíamos amigo-oculto e sempre trocamos os presentes. O natal daquele ano estava igual a todos os outros anos, monótono como sempre.