2014, Augusto Boal, Hamlet e o filho do padeiro: Memórias imaginadas, Editora Cosac Naify, →ISBN, page 217:
Um poeta pode acordar no meio da noite e escrever belo poema — basta inspiração! Um pintor pintar um quadro em minutos ou anos, como sentir melhor. Mas artistas de artes coletivas não podem convocar espectadores às três da madrugada, alegando que só nesse momento sentem que baixou o santo.
2015, Carlos Maltz, O último rei do rock, Belas-Letras, →ISBN, page 157:
Hoje em dia pegam um mané qualquer que seja bonitinho, colocam nele um nome qualquer de qualquer artista do passado que ninguém mais se lembra quem é, um nome que tenha uma sonoridade legal, tipo Tony Curtis (o original era Curtis), tascam um repertório popinho estudado minuciosamente em função das preferências de um determinado público em cima do cara, faturam bilhões e depois de uns cinco ou seis anos sucateiam o mané que já tá podre de rico, inchado de tanta bomba e droga, e arrumam outro.